Não tenho nenhuma gotinha de texto para escrever há tanto tempo. Faz tanto tempo que só salvo rascunhos de duas linhas nesse meu blog mais ou menos. Não consigo definir nem mesmo o que eu poderia escrever. Aí, minha dificuldade acaba virando tema.
Bloqueio de não sei o quê! Bloqueio de construções sintáticas, de acentuações agudas e circunflexas, bloqueio de diálogos inexistentes e parágrafos incompletos, obtusos. Bloqueada nos versos livres, empacada no ritmo hiperventilante.
Os dedos ficam procurando montar palavras no teclado mas saem apenas as mesmas frases de sempre, os mesmos versos, cópias de músicas, bobagens de menina, loucuras de mulher, crises de ser humano, dor de coração, tristeza de bolso, angústia de modernidade...
Acontecem coisas ali e aqui e o auto-controle e excesso de bom senso impedem uma representação textual na rede mundial de computadores. Saudade de pequenas e grandes coisas, ansiedade por pequenas e grandes coisas, falta e excesso de pequenas e grandes coisas.
Um comentário:
achávamos que não havia mais prosa poética metapoética genial só você
Grato
Alcriticos e Alvírgulas
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