Foi assim mesmo que eu coloquei no google para ele achar para mim algo bem didático.
O texto abaixo eu achei num blog, e o autor desse blog recebeu por e-mail. Assim, não vou dar crédito para ninguém.
O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender Cachaça “na caderneta” aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capítais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêubidos da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia vai para o brejo.
2 comentários:
Mana! Roubei seu texto "Defenestrações" para publicar no meu blog... desculpe pelo atrevimento!
Beijo e um abração de saudade!
Má... é sério!! Eu descobri que não preciso pagar psicólogo depois de seu Blog... prometo compensar em cervejinhas!!!
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