Ela é bem resolvida, meio maluca mas bem resolvida. Acho que queria malucar por aí, mas se segura. Não se abala facilmente, controla-se, sabe lidar com rejeição, com sua auto-suficiência, com sua personalidade forte.
Ela é linda - bonita, interessante, simpática. Ela me acrescenta. Ela sabe o que dizer, mesmo que eu não esteja mais afim. Mesmo achando que eu possa ainda estar afim. Mesmo lembrando de seus peitos e sua bunda. Mesmo lembrando do sorriso dela. Mesmo dizendo. Ela ri. Ela sabe lidar comigo.
Eu...eu não sei bem o que quero. Talvez eu queira um pouco de tudo. Talvez por ela eu não abra mão de um pouco de tudo. Talvez ela também não abrisse mão de um pouco de tudo na vida tão cheia por um menino da balada. É isso que eu sou. Um cara da balada que ela beijou numa noite bêbada na São Paulo cinza.
Talvez eu prefira facilitar minha vida, simplificar. Talvez ela não queira se envolver. Talvez não precise. Talvez eu possa rir com ela e talvez ela possa não se importar muito com isso - comigo.
Eu não preciso pensar em nada disso. Mas ela me fez pensar. Fez com que eu pensasse na forma como lidamos um com o outro. Ela acha que eu sou amigo dela. Eu queria fazer outras coisas com ela. Eu acho que posso. Eu acho que talvez ela também queira fazer outras coisas comigo. Talvez não se importe.
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