Você morreu, caro leitor.
Em lágrimas, consegui retirar de dentro de meus livros, das minhas gavetas, do bolso de minhas calças, do fundo de minhas bolsas tudo o que tinha seu. Seus raros bilhetes, uma rosa, um carrinho de plástico, um lenço amarelo com bordadinho na ponta, um fio de cabelo seu. Queimei seus livros e joguei no seu túmulo para que você tivesse o que ler - uma página de cada um de seus clássicos preferidos. Queimei para que você não tivesse que viver a dor (que ironia) de ver suas palavras preferidas comidas debaixo da terra. As músicas...quebrei seus cds, risquei os dvds, te pus para fora com todas as suas partes em seu todo. A vibração dos meus sussurros, dos meus pedidos envergohados pela sua atenção.
Joguei rosas amarelas no seu caixão.
Mas dói me despedir de você.
Vai ser duro te tirar de dentro da minha cabeça, do seu lugar no meu coração.
E desatar os nós que nos uniem, pelo menos os que eu acreditava que nos uniam. Você não pertence a mim. E eu nunca tive muito de você!
6 comentários:
Te ofereço, então, uma canção; em liabastosmodaecultura.blogspot.com
espero que o som do Pife te alegre de alguma forma e ecoe em você!!!!
Visite, escute, comente!!!
Como assim?!?!
MEU...Deus?
Caríssima... eu fujo e sumo muito mais do que gostaria; Mas volto, vez ou outra...
Beijos!
Se mudou o template é sinal de que vai voltar!
Volte!!!!!!
Que texto profundo.
Só espero que não seja uma despedida do mundo virtual. Amo suas palavras!!
Beijos.
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