quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Afér (SIC SIC SIC!!!!)

Imagine engravidar desse cara? Entrei em pânico! Se ele não consegue formar uma frase completa, é certo não ter parte para doar em QI se essa tragédia acontecer. Meu deus, o que eu ia fazer? Eu tirava! De repente aparece uma coragem inexistente. Chá de canela, check. Pulos para trás, check. Álcool, melhor se fosse puro.

Ele me deu seu jornalzinho de poesia (!!) e eu não tinha coragem de abrir e ler. Não naquela situação. Não com aquele medo. Não com a possibilidade de olhar para minha barriga e falar 'olha, filho, o papai escreve ESSA PORCARIA!'. Mas burra mesmo fui eu. Como eu deixei minha preocupação em ser ortograficamente correta por uns beijinhos em todas as dimensões? Eu não consigo nem lembrar se foi bom. Duvida? Não me lembro de nada. Muito menos das bobagens soltas sem s's, comendo vírgulas e o meu bom senso.

Com todos os sinais na minha cara! Os sinais e nenhuma objeção. Se eu tivesse ouvido atentamente o 'Vamos SI falar' e o monte de SEJE's cuspidos na minha cara, ah! eu não passaria dias com esse jornalzinho na mão e com o pavor arrepiando o meu corpo todo. Com tanta tatuagem pelo corpo, devia ter o dicionário no lugar de tanto desenho!

As forças superiores sabem o que fazem e me sinto aliviada quando me lembro desse episódio. Rasguei o tal jornalzinho e botei fogo. Fiz com muito gosto depois de ler ‘perca de tempo’ em alguma poesia (???). PerDa de tempo é ser tão linguisticamente abusada e se lambuzar com a merda toda.

4 comentários:

Felipe disse...

Recorte de pensamento, jogado para fora. Eu adoro! Muito bom...

Bjo

¿Doubter? disse...

Caralho, tá escrevendo muito.

Marina Pavelosk Migliacci disse...

Como um vômito, né. Felipe?

Estou é, seu lindo duvidoso? :-)

Thá Jong disse...

Má, pra variar ... Lavagem na alma!!! Perfect!!! Te amo!!