E você chorou quando ouviu.
Eu via tudo,
como onipotente e onipresente em sonho.
Uma deusa do meu próprio destino.
Uma menina nas mãos decisivas dos caminhos trilhados por mim.
Era simples
e corajoso.
Era um resumo de mim
e de quando caminhou ligeiro (e fugidio) ao meu lado.
Era sonho,
mas era memória também.
E acordei para dedilhar no piano as notas adormecidas no peito.
Era eu, mais do que você. Mas você também estava lá.
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