quinta-feira, 23 de abril de 2009

Se você fosse um livro, qual seria?

Como de costume, quando estou entediada, quase dormindo na minha mesa, eu recorro ao uol, onde nunca acho nada mas sempre finjo que achei alguma coisa. Preciso passar o tempo e não tenho tido muita paciência com a grande teia. Então, no lugar de passar horas fuçando, eu entro dez minutinho no uol, olho a home e vou entrando nas bizarrices que podem estar destacadas.

Hoje, poucos minutos atrás, achei um teste - Se você fosse um livro nacional, qual seria?

As perguntas são bem ruins, as respostas que você tem que dar
também não ajudam muito. Mas aí eu vi o resultado e fiquei bastante feliz. (Coisa boba que sou)

Dá uma lida no resultado:

"A paixão segundo GH", de Clarice Lispector

Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender.
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.

Achei bonito. E vou ler o livro para ver se concordo com o resultado.
E viva o dia do livro (outra tirada do uol)!!

2 comentários:

Ecila disse...

O livro é lindo. Superdigno de mana Marina. E eu sou Memórias póstumas de Brás Cubas. Sulfúrica - ácida e demoníaca, como sempre. E ao visitar este blog me vi em uma parte de felicidade. Não costumo gostar da exposição da figura. Mas gostei da parte de felicidade. Pelo menos aqui.

Michelle Ribeiro disse...

Fiquei feliz com meu resultado também! Olha só:

"Doidas e santas", de Martha Medeiros

Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

Achei tudo a ver comigo...vou ler tbm!

beijos