segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Segunda

Há dias que devíamos poder escolher e pular. Dias que a tristeza aperta o peito, que a desilusão é o único caminho para tudo o que possamos e conseguimos pensar. Aquele nó enorme e seco na garganta, a dor nas costas, a canseira no corpo. Uma vontade imensa de estar longe de tudo e dentro de um enorme ninho, como se qualquer uma dessas coisas fosse resolver a dor que machuca de dentro para fora.
Minha loucura é lembrar e sempre acreditar.

2 comentários:

Leandro Souza disse...

Há dias que se fosse possível pulá-los seria reconfortante para o coração, ou, ao menos, estar longe disso tudo seria suficiente.

Paula Oliveira disse...

Ontem eu tava exatamente assim...