quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sutiã - Deus o Abençoe

Há alguns - muitos - meses, eu resolvi que não iria mais usar esse estilingue ao redor do meu corpo, prendendo meus seios, levantando-os. Comprei tops e usava esse artigo do vestuário 'esportivo' todos os dias, com (quase) todas as minhas roupas e em todos os lugares.

Aí que eu cansei do efeito estético proporcionado por ele. Ontem, com meu real payment, comprei alguns presentes para mim mesma, e entre eles estava 'o sutiã'.

Agora, deslumbrada como se fosse o meu primeiro, fico imaginando porque nunca tinha usado esse modelo 'potente', turbinador, ultra delícia e confortável antes. E como, por deus, fiquei tantos meses com o colo achatado de uma pessoa breastless?

Eu gosto dos básicos. Detesto renda, que me dá uma alergia danada. Gosto de algodão, mas tudo bem se for outro tecido, desde que não 100% sintético. Os sintéticos não deixam a pele respirar, e mais alergia.

Não gosto de estampas, desenhos, mas se for listrado (as calcinhas, principalmente) pode ser. Aliás, adoro calcinhas de algodão com pouca lycra, listradinhas. É tão bonitinho, um pouco coloridinho.

Mas o sutiã é um artigo de poder. Como deixar de usá-lo? Não um poder sexual, somente. O que pode ser bem interessante também (as nazi-feministas que me perdoem). Mas não. O sutiã proporciona à mulher uma atitude mais confortável consigo mesma, auto-estima para dar segurança aos seus atos e decisões.

Mas aí que foi o conforto que me fez mudar dele para o top (mais leve, mais livre).

A minha conclusão é que não dá para usá-lo todos os dias, em todos os contextos. Mesmo porque todo esse sentimento de auto-estima/arraso/delícia acaba se desfazendo com a banalização do uso. Afinal, você pode estar com o turbinador mais potente do mercado, mas se não tiver um conteúdo 'bem-resolvido' e satisfeito, não há lycra que resolva seu problema.

2 comentários:

Paula Oliveira disse...

hahaha! Gostei, nunca tinha parado pra refletir a fundo sobre as peças do vestuário íntimo. Mas também prefiro algodão, sempre o mais próximo possível do 100%. Ai, conforto pra mim vale muito. Mas claro que de vez em quando algo um pouquinho mais sofisticado é bem vindo também né ;D

Lelê Soares disse...

haha... adorei!

E com o sutiã é aquela coisa... quando você chega em casa, depois de um dia inteeeiro de aperto, é tão incrível sentir o sabor da liberdade! É ou não é ou não é? Éeeeee!

Filha, saudades eternas de você!

Um beijo enorme e arrase, com ou sem o sutiã! hahahahaha

Lelê