Desde sempre eu tenho a impressão que escrevo melhor quando estou mal, triste, desencantada. Esse blog mesmo surgiu num desses momentos. A infelicidade em comentários azedos me levou a fazer uma brincadeira que acabou ficando séria. Depois de milhões de foras aparentemente insignificantes e de uma angústia solitária, eu montei o clube, e o nome era para divir o espaço com todos que passavam pela mesma situação estarrecedora que eu.
O tempo passou, eu já contei essa história várias vezes, inclusive aqui, e agora percebo que ainda hoje eu preciso dessa angústia, desse sentimento de rejeição para escrever um punhado de parágrafos nesta página.
Ultimamente, essa angústia vem e vai. Uma culpa por todas as minhas atitudes, uma vontade de me esconder, e, depois, assim como veio, vai. Mas a sensibilidade extrema só tem me feito passar pelo sentimento sem aproveitá-lo para escrever, ao menos. E também me cansei das minhas histórias iguais, coisas mesmas sobre o mesmo.
Talvez eu devesse guardar isso para mim, mas ia ser desperdício não aproveitar essa meia dúzia de linhas que eu consegui escrever em tempos. E mais, estou escrevendo para mim mesma, com a chance de algum 'viajante' passar por aqui e deixar seu comentário.