quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Escrever

Desde sempre eu tenho a impressão que escrevo melhor quando estou mal, triste, desencantada. Esse blog mesmo surgiu num desses momentos. A infelicidade em comentários azedos me levou a fazer uma brincadeira que acabou ficando séria. Depois de milhões de foras aparentemente insignificantes e de uma angústia solitária, eu montei o clube, e o nome era para divir o espaço com todos que passavam pela mesma situação estarrecedora que eu.

O tempo passou, eu já contei essa história várias vezes, inclusive aqui, e agora percebo que ainda hoje eu preciso dessa angústia, desse sentimento de rejeição para escrever um punhado de parágrafos nesta página.

Ultimamente, essa angústia vem e vai. Uma culpa por todas as minhas atitudes, uma vontade de me esconder, e, depois, assim como veio, vai. Mas a sensibilidade extrema só tem me feito passar pelo sentimento sem aproveitá-lo para escrever, ao menos. E também me cansei das minhas histórias iguais, coisas mesmas sobre o mesmo.

Talvez eu devesse guardar isso para mim, mas ia ser desperdício não aproveitar essa meia dúzia de linhas que eu consegui escrever em tempos. E mais, estou escrevendo para mim mesma, com a chance de algum 'viajante' passar por aqui e deixar seu comentário.

2 comentários:

Celso Ramos disse...

Olá!!!
Eu estava "com o pé na cova" e resolvi dar uma olhada aqui...acredito que escrever é um bom remédio. Ninguém gosta de se sentir angústiado mas eu me lembro de uma história entre Gustav Malher e Freud.

Freud: venha se tratar comigo Gustav!
Gustav: Não, muito obrigado! Se eu me curar das minhas angústias como vou escrever minhas sinfonias?

Fique firme !!!!Ah!! quando puder dê um pulo lá no blog, ok?
Abraços.

Daniel Tavares disse...

oi ... passei, li e gostei :)