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Seis da tarde de um ensolarado domingo. Cervejas em copo de plástico e maços de cigarro a R$ 7,00...pfff...Óculos escuro, tênis, calça jeans e toda a vontade de ver a banda que mais tenho escutado nos últimos meses - the killers.
I need direction to perfection..nonononono
Um show após o outro e as dores nas pernas foram aumentando, os pés quase em carne viva (exagero..rs). O atraso foi se estendendo e os tempos de intervalo ultrapassavam o tempo de música das bandas iluminadas pelos holofotes coloridos.
Spank Rock - batidas eletrônicas misturas com hip-hop e um pouco de rockn'roll. Hot Chip over and over. Bjork e seu sarau eletrônico....horas de espera...mais horas de espera. Juliette de pena na cabeça, como mais um monte de outras meninas de todos os tipos andando pelo vasto anhembi-campo-de-concentração. Som um pouco baixo, mas performances à la Iggy Pop e pitadas de Mick Jagger.
Arctic Monkeys levantando a molecada cansada...horas de espera. Celulares perdidos, tinha água, tinha cerveja, tinha pizza, tinha refrigerante.
Garrafinha de água guardada sabiamente na enorme bolsa de crochê - cores frias - entre cigarros e o óculos escuro desnecessário na longa madrugada.
Quatro da manhã. Luzes amarelas, 'Sam's Town', guitarras, bateria, e eles entram.
O show mais emocionante de todo o Festival. Somebody told me...
I wanna stand up, i wanna let go....
20 mil pessoas cantando as músicas que eu sussurro o dia inteiro colada ao computador. Help me out....yeah yeah yeah...
Escutá-los é mais gostoso agora. For reasons unknown....for reasons unknown...