Os elfos...ah os elfos. Conheci um elfo certa vez. Estava numa ilha não muito deserta e nem tão pouco encantada, mas doce...adocicada, melada. Fazia bastante calor e estávamos todos queimados de sol. Bebíamos hidromel, uma bebida típica da Terra Média, da qual saem todos os seres encantados, com orelhas pontudas e histórias absurdas. Dançávamos ao som de flautas e alguns poucos tambores. Não tinha o visto ainda por aqueles lados daquele outro mundo qualquer. Ele me viu. Continuamos dançando e tomando aquela bebida doce. A lua nos levava para uma outra parte da ilha. E lá chegamos. O mar - negro, como o céu. Ventava. Sorria. Gargalhava. Deitava na areia. Ria. Seguindo os encantos de uma estação na qual nunca confiei muito - o verão, fui sendo surpreendida pela graciosidade e pela doçura de um ser que beirava o surreal. Ele, interessado e interessante, me levava pelas noites daquele janeiro aos lugares mais comuns mas nunca dante visitados por essa mulher que vos escreve. A volta para essa cidade que não dorme foi realizada num mar de lágrimas. A estrada longa a fria foi também triste e solitária. Fui recepcionada por uma briga de trânsito e o estresse da Babilônia já acalorava o coração gelado que sentia que o mundo real não permite a existência de fadas, duendes e elfos. Continuo brindando com hidromel e continuo uma fada saltitante. (tá, eu sei o quanto isso é ridículo, mas ele é lindo e pode me chamar assim...rs). E de tempos em tempos ele ressurge e faz com que eu me lembre daquele verão que foi diferente, incomum, especial.
Um comentário:
Ah Frida, eu adoro essa sua história sobre o elfo...
Me lembro bem de como foi a época em q vc voltou dessa ilha encantada, vc voltou encatada como ela... Boa recordação essa.
Beijoooo!
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