Atiro-me, desgarrada, infame, desprotegida. Atiro-me aos braços do amigo, do inimigo, do sorriso, da lágrima. Atiro-me ao riso, a dor, ao sofrimento.
De olhos fechados, prendendo a respiração, atiro-me para frente. Meus pés desgrudam-se lentamente da superfície gélida. Atiro-me ao infinito, liberto-me do insuportável, desagradável, do desconforto, do desaconchego.
Atiro-me à liberdade, à esperança, ao sonho.
Atiro meus textos em páginas em branco. Minhas idéias desconexas e confusas ao acaso. Minhas histórias pela janela.
Defenestro-me, e assim o faço com minhas elucubrações, minhas paixões, meus desejos.
7 comentários:
Escrever é de fato um talento... para poucos. Parabéns por tê-lo!
=)
Beijomeliga!!
Coloquialmente posso dizer - se joga ;). Muito bom dear, vc tornou-se minha "blogger" favorita, rs.
Bjos.
o desassosego é uma qualidade dos espíritos livres ( se é que eles existem, Nietzsche diz que não, talvez ele esteja errado)
até (saudades)
aliás uma vez ele (Nietzsche) disse que sim mas mudou de idéia (men, so typical)
até desassossegada!
Aproveito a ora data aconselhar-te que defenestres tudo o que de mau ainda por teus bolsos e gavetas reste. Joga-te, então, em mais novas aventuras, em tal e outros erros que sejam necessários aos acertos e perceba, também, o que da janela não se joga, mas se contempla e recebe. Feliz novo ciclo, não só de luas, de felicidades, biritas e "jogadas" também!
Mari, estou adorando a nova fase do blog.. adeus ao azedume! rsrsr
beijos
vocabulário difícil.. HAHAHAHAH
Adoreiiiiii...
Lembra aquela música "Adeus vc"... lembrei qdo li... não pelo texto... mas por vc... ehhehe
bj
Postar um comentário