sábado, 3 de novembro de 2007

Poema de Finados - Manuel Bandeira


Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.


Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.


O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.

lembrei desse poema hoje. podia ter postado ontem. acho q queria ter postado ontem, mas só lembrei dele hoje. um dos meus preferidos, um dos primeiros poemas que lembro de ter amado.

8 comentários:

Anônimo disse...

Sim, o filho te mais precisão.

Anônimo disse...

É realmente um poema lindo.
Me faz pensar sobre a separação que a morte representa e como ela pode nos tornar os mais necessitados de conforto espiritual que aqueles que já foram, nos deixando lembranças e um grande vazio...

Anônimo disse...

um poema maravilhoso.

Anônimo disse...

Esse poema é lindo.Lindo mesmo.

Anônimo disse...

Esse poema retrata que o pai gostava muito de seu filho,pelo fato de ele preferir a proteção de seu filho,a uma oração para ele próprio.

Anônimo disse...

lindo lindo lindo já fiz um evento com este poema, chorei e vi muita gente chorar. obrigados poe ainda me dar este presente .

Anônimo disse...

Esse texto e muitu bonito e obrigado por por um texto pequeno que tava com preguisa de copia um
texto grande

Marcus ASBarr disse...

reflexão... sempre um bálsamo para a alma.